quinta-feira, 28 de julho de 2011

“Eu estou procurando pessoas de verdades, cansei de superficialidade, pessoas perfeitas me cansam. Quero conhecer aquele que alargou a orelha escondido da mãe e depois ficou com medo de voltar pra casa, aquela que come leite em pó com pouquinha água pra virar ‘melequinha’, aquele que compra só camiseta preta e o tênis já está todo desgastado, aquela que tem preguiça de pentear o cabelo por isso vive com o mesmo preso. Pessoas sinceras que vão me caçoar, vão ‘tirar uma com a minha cara’, vão me apresentar pros pais dizendo que tenho problemas e vão montar barracas e fazer uma fogueira com marshmellows só pra me agradar. Pessoas covardes que vão negar até o fim que minhas piadas são boas, mas que vão dar risada mesmo assim. Pessoas esquisitas, direitas, erradas, cultas e que confundem o português. Quero amigos pra andar de carro sem carta, quero irmãos pra me levarem pra casa depois de um porre de amor perdido. Quero risadas de verdade vinda de histórias de verdade, histórias passadas e fotografias que deviam ser penduradas por toda cidade para tirar um sorriso de um desconhecido. Quero um que me abrace e dois que sintam ciumes, quero três que me acompanhem no mc donalds e outros vegetarianos. Quero amigos de chorar pela internet, amigos que morem do outro lado do mundo mas que conhecem até o tamanho de minhas meias soquetes, quero textos que os façam ficar mais perto. Quero sinceridades, tapas na cara e beijos na bochecha. Quero um beijo roubado, um abraço apertado e que me tirem pra dançar. Quero viver, o ontem, o hoje e o amanhã tudo de uma vez, não quero limites, não quero férias da vida boa, não mais.”

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